Resumo da sessão de perguntas e respostas:

Pergunta: Erevan acolherá a 1ª Edição do Fórum Internacional "Arménia-BRICS" dedicado à cooperação económica do país com os BRICS. Como avalia Moscovo a cooperação de Erevan com os BRICS face ao desejo da Arménia de aderir à UE?

Maria Zakharova: Pelo que estou a entender, trata-se de um fórum não governamental, de uma iniciativa de entidades não governamentais, que consideraram importante e interessante realizá-lo. Este tema é relevante, dada a nossa presidência do BRICS.

Saudamos o interesse da sociedade civil de outros países em promover, ao seu nível, sem a intervenção do governo, projetos internacionais interessantes. Refiro-me aos temas que mencionou e, em princípio, à nossa posição noutras vertentes. Prestamos sempre assistência quando somos abordados pelas ONG.

Quanto a considerar-se esta questão face ao desejo da Arménia de aderir à UE, saudaremos tudo o que servir o povo da Arménia. O importante é que, "debaixo da pele de cordeiro" da "retórica melíflua" da UE não se esconda um "lobo feroz" ou um "tigre-dente-de-sabre". Este é o problema e o grande perigo. É sob esta bandeira que eles se infiltram nos assuntos internos e nos projetos económicos dos países em desenvolvimento que só estão a ganhar ritmo de crescimento económico e ainda se encontram em "transição democrática".

Não vamos persuadir ninguém a abdicar do que proporciona prosperidade e bem-estar. O que importa é que estas duas coisas venham acontecer na realidade e não sejam mais uma tentativa de "escravizar" financeiramente o país, transformá-lo num devedor eterno e coloca-lo ao serviço do capital mundial e das multinacionais, de destruir os seus fundamentos e tradições centenárias que constituem a sua cultura nacional e de levar o país para trás a coberto de slogans como "avanço para tudo o que é bom" e "desenvolvimento a passos agigantados". Eis a questão. O mais importante é que haja resultados positivos e não promessas vãs. O Ocidente é perigoso não porque faça promessas vãs e não atenda às expetativas, mas porque anda a praticar falsificações e encenações. Promete a um país levá-lo ao bem-estar enquanto, na realidade, começa a "sugar o seu sangue", destruindo tudo o de frutífero este tinha.

Resumo da sessão de perguntas e respostas:

Pergunta: Erevan acolherá a 1ª Edição do Fórum Internacional "Arménia-BRICS" dedicado à cooperação económica do país com os BRICS. Como avalia Moscovo a cooperação de Erevan com os BRICS face ao desejo da Arménia de aderir à UE?

Maria Zakharova: Pelo que estou a entender, trata-se de um fórum não governamental, de uma iniciativa de entidades não governamentais, que consideraram importante e interessante realizá-lo. Este tema é relevante, dada a nossa presidência do BRICS.

Saudamos o interesse da sociedade civil de outros países em promover, ao seu nível, sem a intervenção do governo, projetos internacionais interessantes. Refiro-me aos temas que mencionou e, em princípio, à nossa posição noutras vertentes. Prestamos sempre assistência quando somos abordados pelas ONG.

Quanto a considerar-se esta questão face ao desejo da Arménia de aderir à UE, saudaremos tudo o que servir o povo da Arménia. O importante é que, "debaixo da pele de cordeiro" da "retórica melíflua" da UE não se esconda um "lobo feroz" ou um "tigre-dente-de-sabre". Este é o problema e o grande perigo. É sob esta bandeira que eles se infiltram nos assuntos internos e nos projetos económicos dos países em desenvolvimento que só estão a ganhar ritmo de crescimento económico e ainda se encontram em "transição democrática".

Não vamos persuadir ninguém a abdicar do que proporciona prosperidade e bem-estar. O que importa é que estas duas coisas venham acontecer na realidade e não sejam mais uma tentativa de "escravizar" financeiramente o país, transformá-lo num devedor eterno e coloca-lo ao serviço do capital mundial e das multinacionais, de destruir os seus fundamentos e tradições centenárias que constituem a sua cultura nacional e de levar o país para trás a coberto de slogans como "avanço para tudo o que é bom" e "desenvolvimento a passos agigantados". Eis a questão. O mais importante é que haja resultados positivos e não promessas vãs. O Ocidente é perigoso não porque faça promessas vãs e não atenda às expetativas, mas porque anda a praticar falsificações e encenações. Promete a um país levá-lo ao bem-estar enquanto, na realidade, começa a "sugar o seu sangue", destruindo tudo o de frutífero este tinha.